quarta-feira, 13 de abril de 2011

Reinaldo fora do jogo contra Imbituba

Reinaldo deixou o jogo contra o Criciúma logo aos 30 minutos do primeiro tempo sentindo dores na coxa. Nessa terça, o atacante realizou exames para apurar a gravidade da lesão, os quais ficarão prontos ainda nesta quarta-feira.

O atleta está praticamente descartado para a partida do próximo domingo contra o Imbituba, aumentando a lista de desfalques alvinegros.

Figueirense e Imbituba se enfrentam domingo, às 16:00 horas, no estádio Emília Mendes Rodrigues.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

De virada é mais gostoso!

Demorou, mas saiu a primeira vitória alvinegra sobre o time do Criciúma. E ela veio com um gostinho especial, pois como gosta de dizer Claudionir Miranda: De virada é mais gostoso.

O primeiro tempo da partida fez os torcedores alvinegros relembrarem a final do primeiro turno. O Figueirense jogando melhor, mas sem trnsformar a posse de bola em boas chances de gol. Para complicar um pouco mais a situação Reinaldo pediu para deixar o campo de jogo alegando dores na coxa. Jorginho optou pela entrada de Breitner em seu lugar, avançando Fernandes para fazer a função de segundo atacante, deixando apenas Wellington como centro-avante de ofício.

O camisa 10 vinha sendo o homem mais lúcido do meio campo alvinegro e com a mudança de posicionamento o Figueirense não conseguia mais reter a bola com qualidade, pois Breitner e Pittoni não conseguiam dar sequência às jogadas, fazendo com que o Tigre recuperasse mais rapidamente a posse da bola.

Assim, em uma das raras escapadas de contra-ataque, o time do Sul do Estado abriu o placar. Coutinho deu o fundo para Diogo Oliveira que aceitou o presente e cruzou rasteiro para Roni. Este antecipou os zagueiros e completou para o fundo das redes. Criciúma abria 1x0 no Orlando Scarpelli aos 37 minutos. E assim terminaria a primeira etapa.

Se até aquele momento e nos 15 angustiantes minutos de intervalo um filme antigo vinha à cabeça dos torcedores alvinegros, o que se viu na segunda etapa - ainda bem - foi um roteiro com um desfecho totalmente diferente.

A primeira volta do ponteiro nem bem tinha terminado e o Figueira já havia desperdiçado uma boa chance. Ali já dava pra notar a gana com que a equipe alvinegra retornou do vestiário. Na sequência, o que se viu foi um Figueirense que buscava o gol imprimindo movimentação e velocidade nas suas jogadas.

Entretanto, o empate veio numa falha grotesca de Andrey. Já estava surreal ele ser o único goleiro que não havia tomado gol do Figueirense. Então ele tratou de se atrapalhar em uma saída de gol e deixar a baliza vazia para João Paulo completar e empatar a partida.

O Figueira não deu mais sossego ao Criciúma. Aos 14 minutos encontrou a virada pelos pés do experiente Túlio, após cobrança de escanteio de Breitner. Se o segundo gol animou a torcida alvinegra, o terceiro levou-a ao êxtase. Wellington utilizou mais uma vez seu porte físico avantajado e fez boa jogada pelo lado do campo, rolando para Pittoni estufar as redes do Scarpellão. Figueirense 3x1 Criciúma. Desta vez, a vitória não poderia escapar.

Mesmo om a vantagem no placar, o Figueirense não abdicou do ataque. E foi por conta da falta de precaução com os contra-ataques do Tigre que o adversário encontrou seu segundo gol. Num descuido da zaga, após saída rápida, Thalles Cunha marcou.

Como não poderia deixar de ser, o jogo ficou tenso e mais uma vez Wilson precisou salvar o Figueira, principalmente com a bela defesa que fez após uma pancada de Schwenk de fora da área já no finzinho da partida.

Enfim, a primeira vitória contra o Tigre neste Catarinense. Espera-se que seja a primeira de muitas, uma vez que eles já estão garantidos na final do campeonato e caso cheguemos lá, e chegaremos, ainda haverá mais dois confrontos entre as equipes. Pelo menos agora a zica está tirada.

O Figueirense volta a campo no próximo domingo quando enfrenta o Imbituba pela última rodada do returno fora de casa. O Furacão segue na segunda posição do segundo turno com 17 pontos, dois a menos que a Chapecoense que bateu o Concórdia fora de casa e permanece na liderança com 19.

domingo, 10 de abril de 2011

Todos ao Scarpelli.

Daqui a pouco começa a partida entre Figueirense e Criciúma. Assim, a missão do torcedor alvinegro é ir ao estádio e apoiar para que a equipe consiga conquistar a primeira vitória contra o Tigre neste cameponato.

Para esta partida, Fernandes entrará como titular na equipe, retomando a camisa que deveria ser sempre sua: a 10. O maior ídolo da história do clube entra no lugar de Breitner por opção do treinador Jorginho. É torcer e esperar que o meia faça uma boa partida.

Mesmo tendo cinco desfalques, o Figueira precisa mostrar a força do grupo. É a hora dos jogadores mostrarem que tem condições de jogar à altura dos considerados titulares.

Além disso, está mais do que na hora do Figueirense voltar a apresentar um bom futebol. Claro que o mais importante é vencer. E isso tem acontecido nas últimas rodadas. O problema é que, mesmo com vitórias, o Figueira ainda não conseguiu retomar o bom futebol de outrora. Tem vencido na raça, na vontade e, claro, na camisa, que pesa muito, principalmente no clássico.

Porém, não dá pra negar que a volta do futebol bem jogado é necessário, pois estará muito mais perto da vitória jogando bem do que apenas vencendo na base do abafa. Nada melhor do que esta partida contra o Criciúma - que está engasgado - para voltar a vencer convencendo.

O jogo será as 16 horas no Orlando Scarpelli.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Figueirense com cinco desfalques para domingo

O Figueira enfrenta a equipe do Criciúma, domingo, no Orlando Scarpelli, em partida válida pela 8ª rodada do returno do Catarinense.

Para a partida, o alvinegro terá cinco desfalques. Heber, Maicon e Roger Carvalho seguem se recuperando de lesão.

No clássico, Ygor tomou um soco de Marquinhos e acabou sendo agraciado com o cartão amarelo, enquanto o pseudo-ídolo avaiano escapou ileso de uma expulsão que seria merecida. Por isso, Ygor desfalcará o alvinegro na próxima partida. Juninho também recebeu cartão amarelo diante do Avaí e aumenta a lista de ausências.

Para o lugar de Juninho não há dúvida. Nem opção. O único lateral-esquerdo disponível no elenco é Helder, que jogará. Com a ausência de Ygor, Coutinho deverá ganhar mais uma oportunidade na equipe titular.

A boa notícia é que Bruno recuperou-se da lesão do dedo do pé e treinou normalmente pela manhã. Já Reinaldo sentiu um desconforto muscular e fez apenas trabalhos na academia. Não deve ser desfalque para a partida de domingo, entretanto.

Jorginho montou a equipe titular com: Wilson, Bruno, João Paulo, Édson Silva e Helder; Coutinho, Túlio, Pittoni e Fernandes, Wellington Nem (Breitner) e Wellington.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Ficou no 1x0 mesmo

Clássico é clássico em qualquer lugar. Mas, em Santa Catarina, existe uma equipe que detém notória superioridade quando se trata deste peculiar confronto. Para alegria de todos nós, alvinegros, quem manda no Estado é o Figueirense.

Se não havia um vencedor em clássicos desde 2008, quando o Avaí venceu dentro do Scarpelli - frise-se, depois de 20 anos sem ganhar na casa alvinegra - agora tem.

Claro que não havia favorito para o jogo, porém é inegável que os números das partidas entre Avaí e Figueirense tendem sempre a apontar o Furacão do Estreito como provável vencedor, pois é o que acontece na maioria das vezes, seja no Scarpelli, seja na Ressacada, seja em Lages ou Itajaí.

Clássico não se ganha jogando melhor. Mesmo assim, o Figueira apresentou-se bem na casa do adversário e foi mais eficiente. O Avaí apenas levou perigo na base do abafa e dos chuveirinhos pra área, após ter tomado o gol e não se complicou ainda mais porque a equipe alvinegra teimava em desperdiçar um contra-ataque atrás do outro.

Logo no início do segunto tempo houve uma grande paralisação no jogo (16 minutos) em razão da fumaça oriunda dos proibidos sinalizadores que a torcida avaiana insistiu em levar ao estádio. A fumaça não paralisou apenas o jogo, mas também a torcida da casa, pois o que se viu nesse período foi uma festa sem fim da torcida alvinegra que calou o Scarpelli. Aí, amigo, é que torcida ganha jogo.

O time alvinegro voltou incendiado, enquanto a equipe e a torcida avaiana foram apagadas junto com os sinalizadores e dissipadas do campo, tal qual a fumaça deixada pelos mesmos.

O gol marcado por Reinaldo nesse clássico foi antológico e ficará marcado na história para sempre, assim como mais uma vitória alvinegra dentro do seu Salão de Festas. Aumentou para cinco a diferença de vitórias entre Figueira e Avaí no Sul da Ilha. Figueirense tem agora 20 vitórias contra míseras 15 do time azul.

Se Reinaldo marcou o gol da vitória, Wilson fez as defesas da vitória. O arqueiro alvinegro simplesmente fechou o gol com um cadeado e jogou a chave fora. Podia deixar aqueles pernas-de-pau avaianos chutando o resto da noite que a bola não passaria pelo "goleiro que voa como um gavião". Em certo momento, Wilson defendeu até com o rosto um rebote que Evando tentava cruzar para a área. Isso que é dar a cara pra bater!

Defendeu, ainda, um chute a queima-roupa em lance de puro reflexo. A bola ainda tocou no travessão e depois foi jogada para escanteio. Depois daquela não tinha mais jeito, a vitória estaria do lado alvinegro.

Enfim, jogo duro, pegado, como jamais o clássico deixará de ser. Jogo maravilhoso de assistir, pricipalmente lá no Mangue onde mais uma vez a torcida alvinegra fez uma festa linda que tentou ser manchada por algumas cenas lamentáveis  torcedores azuis.

Santa Catarina tem dono: Figueirense Futebol Clube

domingo, 3 de abril de 2011

1x0 Figueira. Trapo tomado, gelada, churrasco na mesa

É real, o clássico começou. E começou cedo. Pela manhã alguns avaianinhos colocaram uma faixa rosa com a pichação Figayra eô.

Felizmente, pouco depois da faixa ter sido colocada na passarela do final da Via Expressa Sul, antes do elevado do Trevo da Seta, um alvinegro passou pelo local, pois estava a caminho de um churrasco que está ocorrendo Campeche, e retirou a faixa do local. Sim, parou o carro ao lado da passarela, subiu nela sozinho e arrancou a faixa de lá.

Embaixo algumas fotos da faixa enquanto ela ainda existia. No momento ela está auxiliando o churrasco da raça alvinegra, fazendo o fogo pegar bem no carvão.




1x0 pro Figueira já nesse clássico!

*Atualizadon às 15:19hs.

A intenção deste post não é acirrar qualque tipo de rivalidade existente. O alvinegro que retirou a faixa da passarela nada mais fez do que neutralizar um ato extremamente hostil e desrespeitoso efetivado por um torcedor avaiano em plena via pública. Frise-se: principal via de acesso para o Estádio da Ressacada.

Se a idéia do torcedor avaiano que colocou a faixa lá foi "avacalhar" com a torcida alvinegra, o torcedor do Figueira respondeu à altura. Apenas a retirou da passarela.

A rivalidade entre Avaí e Figueirense existe. E sempre existirá. Mas, tem que ser sempre saudável, nunca tendendo à violência.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Por falar em festa...

Por falar em festa...

A COFES está organizando mais um belo espetáculo para o clássico de domingo. Para que a festa seja cada vez maior e mais bonita é necessária a participação do maior número de alvinegros possíveis. Mesmo que você não vá ao jogo, ajude. Pois, estará contribuindo para aumentar a beleza e a alegria dos torcedores que estarão na Ressacada apoiando nosso Furacão.

Para contribuir é fácil: Depósito de qualquer valor nas contas que seguem abaixo.

Banco do Brasil (preferencial):
Agência: 1386-2
Conta Corrente: 36682-X
Favorecido: Vanda Fernandes da Silva

Caixa Econômica Federal:
Agência: 0409 Operação: 023
Conta Corrente: 00000892-6
Favorecido: Vanda Fernandes da Silva
Ainda, é possível fazer a doação de qualquer valor na urna fixa da Figueira Store, no Orlando Scarpelli.

Vamos contribuir e mostrar para os avaianos quem manda no Salão de Festas!!

Ingressos esgotados na Ressacada

Fabiano Linhares, setorista do Avaí pela CBN Diário, informou, hoje, durante o programa Debate Di´´ario, que não há mais ingressos disponíveis para os torcedores alvinegros no estádio da Ressacada.

O site oficial do Avaí já havia divulgado nota, ontem, destacando que a carga de ingressos a ser vendida diretamente no Estádio estava esgotada. Porém, ainda há ingressos disponíveis nos pontos de vendas, que são: Avaí Store, Futebol Mania, Leão Sport Shop e na rede de postos Galo.

Portanto, o torcedor alvinegro que ainda não garantiu a sua entrada para o maior jogo do ano tem que correr atrás pra não ficar de fora da festa.

quinta-feira, 31 de março de 2011

De olho no apito

Foi definida nesta tarde a arbitragem para o clássico. O árbitro sorteado para a partida foi justamente o mesmo que apitou a final do primeiro turno do Catarinense e que deixou o Criciúma descer a lenha e fazer cera pra não deixar o jogo andar de jeito nenhum.
Em determinado momento daquela partida a bola chegou a ficar parada por mais de cinco minutos seguidos, enquanto o Senhor Rodrigo D’Alonso Ferreira expulsava um atleta do Tigre e tentava fazer os ânimos se acalmarem para dar seguimento no jogo.
Espera-se que no clássico ele tenha uma atuação melhor e que não atrapalhe o espetáculo.
Abaixo segue a escala completa:

Árbitro: Rodrigo D’Alonso Ferreira
Assistente 1: Kleber Lúcio Gil – ASP-Fifa
Assistente 2: Josué Gilberto Lamim – CBF
4° Árbitro: Raimundo da Luz Nascimento – Julio Cesar Cardoso dos Santos
Delegado: Manoel de Paula Machado
Observador: Vayran da Silva Rosa

Ingresso na mão!

Visita rápida ao salão de festas hoje. Um pouco de fila do lado alvinegro pra compra dos ingressos, mas nada fora do normal. A torcida alvinegra compareceu em bom número no início da tarde para garantir de uma vez o seu ingresso para o clássico de domingo.


Quem ainda não adquiriu o seu deve se mexer pra não ficar de fora daquele que pode ser o maior jogo do campeonato. O meu já está na mão.


Caso o Figueira vença e a Chapecoense tropece, a liderança virá, tanto no returno, quanto na classificação geral.
Portanto, o apoio da maior torcida de Santa Catarina será fundamental. E sabemos que jogo na Ressacada é diferente, os torcedores vão ao estádio com um espírito de guerreiro, vão pra cantar pelo nosso Alvinegro até a voz acabar. É clássico, assim, é tudo ou nada.
Vamos Figueeeeeeeira.
ps: Não é brincadeira, na Ressacada ninguém ganha do Figueira.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Roger Carvalho e Héber fora do Clássico. Perdas importantes.

As notícias quem vem do Figueira nesses dois últimos dias não são as mais animadoras. Já sabíamos que não teríamos Maicon pro clássico faz tempo, agora as ausências de Roger Carvalho e Héber (pelas lesões musculares sofridas no jogo contra a Chapecoense), como diria o outro: “não precisava, né?
Os dois jogadores não enfrentarão o Avaí, como já foi noticiado exaustivamente, e farão falta para o clássico.
Roger Carvalho é o melhor zagueiro do time. Falhou ao cabecear fraco e pro meio da área em Brusque, passou da bola e deixou o Elton do Concórdia na cara do gol pra virar o jogo. Porém, foram duas falhas isoladas dentro de um enorme número de jogos com boas apresentações.
 No próprio jogo contra o Galo do Oeste, no lance seguinte ao segundo gol, Roger Carvalho recuperou uma bola, tirou o seu marcador da jogada e tocou curto para Bruno sair jogando. Ou seja, além de ser um belo zagueiro, tem personalidade e sabe jogar.
Além disso, não me agrada a entrada de Edson Silva. É um jogador lento e duro. É perceptível que ele não acompanha a qualidade técnica dos titulares Roger e João Paulo. Teve oportunidade de sair como titular na primeira partida do Catarinense, contra o Metrô, lá em Blumenau. Foi mal. Parecia um zagueiro do time local, sempre mais preocupado em bater do que em recuperar a bola e sair jogando perto. Aqui no Scarpelli não foi muito diferente.
Jorginho, entretanto, parece gostar do cara. Relacionou-o para todos os jogos e tem sido o reserva imediato. Nosso treinador poderia olhar com um pouco mais de atenção para o outro Edson. O Edson formado na base do clube, pra mim, joga mais que o que veio do Duque de Caxias. Mas não acredito que Jorginho vá mudar assim pro próximo jogo. Quem sabe?
Héber também fará uma grande falta. Artilheiro da equipe no Estadual com 9 gols, marcou apenas 1 gol nos últimos quatro jogos, mas vinha jogando bem. Wellington deve ser seu substituto imediato. Já foi titular, entrou no último jogo e participou das duas jogadas de gol. Mas não falo apenas pelo jogo contra a Chapecoense, defendo ainda o futebol dele, mesmo com os incríveis gols que já desperdiçou nesse campeonato.
Por falar nos gols perdidos, vale lembrar que o último jogo no qual Wellington balançou as redes foi justamente o clássico, quando empatou o jogo com um gol de cabeça, após cobrança de escanteio. Faz tempo, mas quem sabe ele não resolve repetir a façanha cometida em casa, agora lá no salão de festas? Seria bonito.
Como não dá pra viver só com notícia ruim, o preparador físico alvinegro afirmou que Lenny está pronto para entrar no decorrer da partida, o que traz a possibilidade de Jorginho contar com o jogador para domingo.
É claro que não vai sair jogando com ele, seria ridículo. O atacante vem de um longo período de lesões e não está ainda apto a jogar uma partida inteira, imagina o clássico, que todos sabem que não é uma simples partida, é uma batalha dentro de campo. Mas, cria-se uma ótima opção para o segundo tempo do jogo. Uma variável diferente. Poderá ser muito válido, arrisco até a dizer que será.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Avaí já caiu de quatro. Agora é só enrabar

Os alvinegros ainda festejam a virada pra cima da Chapecoense e a queda de quatro do co-irmão na cidade de Joinville. Derrota boa para uma semana pré-clássico, com direito a mais um pênalti perdido pelo “ídolo” criado pela imprensa azul, o qual certamente mudaria a história da partida. De quebra, ressuscitaram o finado JEC, que tem um time pra lá de ruim.
Nosso próximo adversário ainda tem confronto marcado pela Copa do Brasil, na quarta-feira, quando os poucos avaianos remanescentes – percebe-se que a torcida azul diminui a cada dia, mesmo com as insistentes campanhas midiáticas que tentam colocar as equipes de Florianópolis em pé de igualdade – estarão em casa, devidamente trajados com seus pijamas ouvindo o jogo diante do fortíssimo Ipatinga pela rádio. Alguns gatos pingados devem ir ao estádio, como é de praxe, vide a vexatória média de público da equipe do Sul da Ilha.
O coitado do Ipatinga tem colecionado decepções nos últimos anos. Conseguiu a façanha de ser rebaixado da Série B como último colocado, e agora ainda figura como lanterna de um dos campeonatos regionais mais fracos que existe, o campeonato mineiro. Ficar atrás de Patético Mineiro e Cruzeiro até vai, quem sabe até do América-MG, que este ano jogará a Série A. Porém, ficar atrás de todos, o que inclui equipes como Tupi, Caldense, Funorte, Democrata-GV, entre outros gigantes do futebol nacional, é muita sacanagem. Último jogo em casa, Ipatinga 0x2 América TO. É isso aí.
O jogo de ida foi 1x1, quando Rafael Traíra evitou o que seria um vexame ainda maior marcando no final da partida. Mesmo assim, nem tudo está perdido. A chance da equipe mineira está na Ressacada, onde ano passado o rebaixado Goiás cometeu semelhante crime pela Sulamericana e sepultou a maior chance da história do clube do distrito do Carianos de avançar em uma competição internacional.
Ver o co-irmão se foder é muito bom. Melhor ainda é foder com eles. Sendo assim, o Hawai já está vindo de quatro, agora só nos resta enrabá-los. Dar a volta por cima? Não sei, acho que eles preferem ficar por baixo. Zelão e Marquinhos que o digam.

FERNAN10 garante a virada alvinegra

O jogo de ontem foi foda. Tensão até o final da partida, quando o ídolo e maior artilheiro do clube decretou a virada, com o cronômetro marcando quase 45 minutos do 2° tempo.
O Figueirense não podia nem pensar em outro resultado que não fosse a vitória diante da líder Chapecoense. Isto porque, caso não conquistasse os 3 pontos veria a Chape ficar com cinco pontos de vantagem no returno e quatro na classificação geral. De quebra teria o Beva a frente nesse segundo turno.
A torcida alvinegra mostrou que está de volta e que pode fazer uma bonita festa sempre que quiser. Afinal, é a maior e mais fiel do estado, sem sombra de dúvidas. Apoiou o time o jogo todo e, mesmo nos momentos mais críticos do jogo, não se deixou abalar. Vaias? Nenhuma sequer.
O Figueira tentou impor seu ritmo desde o início do jogo, mas parava na forte marcação do adversário que fechava bem os espaços no meio de campo. Por vezes, os jogadores alvinegros forçavam as jogadas longas em razão da falta de opções no meio de campo. Além disso, os alas do time do Oeste “batiam de frente” com os laterais alvinegros, o que dificultava as ações pelos lados do campo e fazia com o Figueira não conseguisse ultrapassar a linha de volantes da Chape, restando a briga insana dos atacantes contra o trio de zaga do Verdão.
Para apimentar ainda mais a disputa, o Furacão necessitou fazer duas alterações com menos de 15 minutos de jogo. Aos 6, Roger Carvalho teve que deixar o campo com uma lesão muscular e deu lugar a Edson Silva. Na sequência foi a vez do menino Heber sentir um desconforto e abandonar o gramado cedendo espaço para Wellington. Este entrou aplaudido pela torcida, mesmo após fracas exibições, o que apenas reforça a encampação da equipe por parte da torcida.
Mesmo tendo mais volume de jogo, embora sem fazer o goleiro Rodolpho trabalhar muito, foram os visitantes que abriram o placar. Em uma saída de bola errada, onde podemos dividir a responsabilidade entre João Paulo Goiano, que deu um passe curto, e Bruno, que ficou esperando a bola ao invés de ir de encontro a ela, Aleilson antecipou-se e roubou a bola, conduziu e tocou para Neilson que na cara de Wilson acertou um belo chute no ângulo do arqueiro que apenas olhou a bola tocar na trave e estufar as redes. A Chape saía em vantagem aos 28 minutos de jogo.
O meio dos visitantes fechou-se ainda mais. Assim, o gol saiu justamente em um dos muitos lances de bola esticada. João Paulo deu o bagão, Wellington disputou e ganhou no corpo do marcador, avançando pela lateral direita do gramado. Quando chegou ao fundo cruzou rasteiro para trás, onde vinha entrando Pittoni que pegou de primeira e fez a bola entrar no canto baixo de Rodolpho. Ela ainda tocou no pé da trave antes de entrar. Era o empate do Figueira aos 42 da etapa inicial.
O resultado do primeiro tempo deixou a torcida apreensiva, mas ciente de que o time tinha tudo para buscar a virada.
O time voltou sem alterações em campo, até porque Jorginho tinha apenas mais uma modificação a fazer, pois já havia queimado duas substituições com as lesões da primeira etapa. Sem alterações também na forma de jogar. Embora tentasse colocar mais a bola no chão, a apertada marcação fazia com que os jogadores alvinegros precisassem se livrar dela. Isso fazia com que o jogo ficasse um perde-ganha sem que qualquer das equipes conseguisse criar boas chances de gol.
A partir dos 15 minutos já se ouviam burburinhos pelo estádio pedindo a entrada do craque Fernandes, os quais se intensificaram nos minutos seguintes até o coro ganhar força e ser finalmente atendido por Jorginho, que chamou o ídolo aos 30 minutos do segundo tempo. Breitner foi sacado. Seria a última e decisiva alteração.
Fernandes começou movimentando-se bem, mas perdeu umas duas bolas no meio até entrar definitivamente no jogo. Em uma arrancada da intermediária para as costas do zagueiro, Reinaldo que detinha a bola viu o espaço aberto por Fernandes e deu um lindo passe, deixando-o de frente para o goleiro. Fernandes finalizou rasteiro, tentando tirar de Rodolpho, mas mandou a bola pela linha de fundo. Poderia ter sido a última boa chance para decretar a virada, mas como a estrela desse cara brilha muito, surgiu outra oportunidade, esta aproveitada.
Novamente Wellington, mas agora pelo lado esquerdo do campo, ganhou na força do zagueiro, deu uma caneta no seu marcador e saiu na cara do arqueiro da Chapecoense, ajeitou o corpo e fuzilou, Rodolpho espalmou bonito, mas a bola sobrou para...
FERNAN10, que já foi 100, 101 e agora é 102. De primeira ele emendou, a bola ainda quicou no chão e desviou do zagueiro adversário que tentava travar o chute e foi morrer no fundo das redes do Scarpellão.
Era a virada alvinegra, a garantia de ultrapassar o rival Beva que já havia caído de 4 em Joinville, encostar na líder do Returno (Chapecoense) em 2 pontos e ficar a apenas 1 ponto da mesma na classificação geral. Só Fernandes mesmo. Não tem palavras pra definir tudo o que esse cara já fez e continua a fazer por esse clube que o acolheu e que ele adotou como sua casa. Uma história de amor sincero que vem sendo escrita há mais de 10 anos e que ainda renderá muitos capítulos felizes para os torcedores alvinegros. Que o diga o clássico no próximo domingo! A semana vai ser longa, controlemos a ansiedade.
DESTAQUE DO JOGO
No meu entender, o destaque do jogo foi a torcida alvinegra. Primeiro pela boa presença de público. Foram 7.685 torcedores ao campo. Marca muito boa, principalmente em razão da fase vivida pelo Figueirense nos últimos jogos e pela revolta que ainda era latente nos torcedores alvinegros pela forma como a Diretoria conduziu o clube nas últimas semanas. Porém, melhor do que o número de espectadores foi o comportamento dos mesmos. Os torcedores que estiveram ontem no Scarpelli compreenderam que só jogando junto com o time poderíamos dar a volta por cima e continuarmos vivos na competição. Afinal, o que todos nós queremos, sabemos muito bem: o título estadual.
Com a vitória de ontem o Figueira está mais vivo do que nunca na competição e vai em busca da liderança do returno, que certamente facilita as coisas para as semi-finais.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Gareca está fora do Estadual

O lateral-esquerdo boliviano não poderá atuar pelo Figueirense neste estadual. Isto porque o seu visto de trabalho não foi liberado a tempo em Brasília. A contratação do atleta seria feita pela Tombense, que repassaria o jogador ao Figueirense por empréstimo.
Como o prazo para inscrição de jogadores para o Campeonato Catarinense encerrou-se hoje às 19:00 horas não há mais como ser feita a regularização. Assim, o jogador estará à disposição apenas para o Brasileirão da Série A.
O atleta sequer possuía passaporte quando contratado, o que influenciou na demora da retirada de seu visto de trabalho aqui no Brasil.
Este parece ser mais um capítulo de uma antiga novela que envolve o Figueira e a contratação de atletas estrangeiros.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Perdemos para o Concórdia?

É isso mesmo. Perdemos para o Concórdia, por mais improvável que isso possa parecer. O Figueirense fez a peripécia de ceder a virada para o Galo do Oeste, após ter aberto o placar com um golaço de Reinaldo.
O Figueirense começou melhor o jogo. Também, se nem isso tivesse conseguido fazer poderia ter se matado de uma vez. O time do Concórdia que me perdoe, mas é ruim. Claramente o pior do campeonato. Mesmo jogando sem um meia de armação sequer, a equipe comandava as ações no meio de campo em razão dos enormes espaços deixados pelos donos da casa. Porém, a bola não chegava com a qualidade que merecia ao ataque.
Pittoni fez uma boa partida. Era o homem que tentava as armações das jogadas e que fazia a bola girar no meio campo, invertia o jogo quando necessário, enfim, se não foi um substituto à altura para Maicon – e ninguém o será – cumpriu bem sua função. Ressentiu-se, e muito, de um companheiro meia, cuja única opção disponível estava no banco de reservas: o garoto Wellington Nem.
Mais uma vez o Figueira pecou por não matar o jogo quando está com ele nas mãos. Reinaldo abriu o placar com um golaço. Emendou uma patada da intermediária e acertou o ângulo do arqueiro Segala. A bola ainda tocou no travessão antes de entrar. Após isso teve outras chances de ampliar o marcador. Primeiro Heber tentou um chute cruzado de fora da área e fez a bola passar perto da trave. Na sequência, o mesmo atacante teve uma chance clara, quando arrancou em direção ao goleiro e finalizou muito mal, chutando no meio de Segala, que viu a bola explodir nos seus pés.
Reinaldo também perdeu o seu. Em um rebote do goleiro do Concórdia ele finalizou no reflexo para o gol aberto e acabou jogando pra fora.
Aí, novamente, nós alvinegros somos agraciados com a punição da bola. É o “quem não faz, leva”. Bola alçada na área alvinegra, falta no goleiro Wilson e gol de Selmir de cabeça.
Poucos minutos depois saiu a virada. Em uma falha de Roger Carvalho, Elton ficou de frente para o gol e fuzilou a meta de Wilson. O improvável virava realidade, Galo do Oeste a frente do Figueira.
Pior foi o que se seguiu. Um Figueira sem criatividade que não conseguia transpor a violenta, mas frágil marcação do Galo do Oeste.
O segundo tempo foi medonho, Bruno abusava da individualidade pela direita e não fez uma boa partida. Assim como Heber que ontem esteve irreconhecível em campo. Aliás, principalmente na segunda etapa o Figueira todo esteve irreconhecível. Ou talvez estejamos conhecendo um novo alvinegro que está trocando o bonito e refinado toque de bola por lançamentos longos e jogadas esticadas diretamente para os atacantes.
Claro que a equipe tem desfalques muito importantes, como Fernandes, Breitner e Maicon, este o melhor jogador do time. Mas não é desculpa para vermos um Figueira jogar de forma completamente diferente da que estava acostumado.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Figueirense x Marcílio Dias - Jogo feio

O jogo de ontem foi, sem sombra de dúvidas, o pior do Figueirense no campeonato jogando em casa. O primeiro tempo nem se fala. A única vez que o goleiro do time de Itajaí precisou trabalhar foi para espalmar uma cobrança de falta de Breitner da intermediária.
Jorginho ontem surpreendeu. Particularmente, gostei da equipe que ele levou a campo, com três meias, deixando apenas Ygor como volante fixo a frente da área. Infelizmente não funcionou, em parte por conta da péssima partida de Fernando Gabriel que não se encontrou em campo, era facilmente marcado pelos volantes marcilistas e parecia satisfeito com isso, pois pouco se movimentava na tentativa de procurar os espaços vazios do campo, deixando de dar opção para os companheiros que vinham de trás, além de não servir os atacantes com qualidade.
Para piorar, Maicon sentiu a coxa de forma preocupante enquanto fazia a cobertura da zaga após uma saída de bola errada pela esquerda e teve que deixar o gramado para a entrada de Pittoni. O paraguaio fez uma boa partida, mas nada nem ninguém é substituto a altura do capitão da equipe no momento.
O placar zerado e o pífio futebol apresentado no primeiro tempo fizeram com que o time saísse de campo vaiado pela torcida.
Na volta do intervalo, Dudu entrou no lugar de Fernando Gabriel. Embora jogando com três atacantes o figueira não se mostrou mais ofensivo nem mais eficiente, pois os mesmos não encontravam o seu posicionamento ideal e acabavam sendo presas fáceis para a defesa do Marcílio.
Assim, o Figueira apenas levava perigo em escanteios e faltas nos arredores da área. Em uma destas cobranças, o goleiro marcilista afastou mal e João Paulo completou para o gol vazio. Em um misto de erro do adversário e sorte foi aberto o placar.
Mesmo com a vantagem no placar o jogo não melhorou para o Figueira. Breitner já havia sido expulso e mesmo assim, Jorginho manteve o esquema com três atacantes, o que deixava espaços no meio campo. Ainda assim, a última alteração efetuada pelo treinador foi a saída de Reinaldo para a entrada de Wellington.
O Marcílio permanecia vivo no jogo e levava perigo à meta de Wilson. O arqueiro precisou fazer boas defesas para manter a vantagem conquistada.
O atacante que vinha sendo criticado pelos gols perdidos nos últimos jogos cumpriu bem seu papel tático dentro de campo, pois era ele o que mais retornou para fechar o meio campo e ajudou e muito na marcação. Além disso, foi ele que realizou grande parte da jogada que culminou com o segundo gol alvinegro. O centro-avante arrancou do meio campo e driblou um marcador, passou pelo segundo na base da truculência e enfiou bela bola para Bruno que cortou pra dentro e deu o passe para Dudu, livre, sacramentar a vitória.
Mesmo com a vitória, a torcida alvinegra não poupou o técnico Jorginho das vaias e dos xingamentos.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Mais um empate amargo. Este com o maior sabor de derrota de todos

Mesmo jogando melhor e tendo muito mais oportunidades de marcar, o Figueirense volta de Brusque com o empate em 1x1. Superior durante a maior parte do jogo, o Figueira deu mole demais nesse jogo e deixou o adversário empatar faltando 30 segundos para o fim da partida.
É indignante, revoltante. Sei lá, não tem palavras pra descrever a tamanha frustração com o empate de hoje, deixando escapar dois importantíssimos pontos que colocariam o alvinegro na liderança do returno e da classificação geral. Agora o alvinegro é o vice-líder de ambas.
O jogo
O jogo começou sem que o Brusque tivesse entrado em campo. Se entrou, não foi visto. O Figueira foi totalmente superior e fez a colonada ficar correndo atrás da bola. Antes dos 10 minutos iniciais Breitner já invadia a área e rolava pra Heber que tentou marcar puxando a bola de letra, mas foi pela linha de fundo.
Aos 12 minutos Juninho tabelou com Maicon pela esquerda que enfiou para Wellington. Entretanto, João Ricardo saiu bem e o atacante alvinegro bateu prensado.
O Figueira continuava na pressão enquanto o Brusque resumia-se a dar chutões pra frente sem conseguir manter a posse da bola por 10 segundos que fosse. Aos 16 uma bela triangulação entre Wellington, Maicon e Breitner só foi parada com falta de dentro da meia-lua da grande área. O baixinho venezuelano cobrou na barreira.
O ritmo do Furacão seguia intenso. Aos 20 foi a vez de Coutinho aparecer livre e finalizar para fora. Já aos 22 minutos não teve jeito. Ygor recebeu na entrada da área e enfiou para Breitner que num cruzamento perfeito colocou a bola na cabeça de Heber que apenas teve o trabalho de empurrá-la para o fundo da rede. Figueira na frente.
Dois minutos depois o Brusque conseguiu dar seu primeiro chute a gol, a bola desviou na zaga e saiu para escanteio. Na cobrança, a zaga alvinegra afastou o perigo. Logo na sequência, Breitner invade novamente a área pela direita e põe a bola na cabeça de Heber. O centroavante cabeceia como manda o figurino, pro chão, forte, mas João Ricardo opera um milagre e salva em cima da linha.
O primeiro tempo seguiu com o Figueira trocando passes e comandando as ações no meio de campo com o Brusque sem esboçar qualquer reação.
Segundo tempo
As equipes voltaram sem alterações para o segundo tempo. O Brusque conseguiu assustar a meta de Wilson logo com 1 minuto. Aloísio ajeitou e Marcelinho, de dentro da grande e de frente pro gol, isolou.
Aos 3 minutos o lance mais polêmico do jogo. Coutinho – que vinha fazendo uma bela apresentação – sofreu falta e na queda foi pisado pelo jogador do Brusque e levantou-se revidando a agressão. Foi imediatamente expulso pelo árbitro. O Figueirense só não saiu no prejuízo porque o bandeira chamou o juiz e alertou-o sobre a pisada que o jogador da equipe da casa tinha dado anteriormente. Expulsão também na equipe do Brusque.
Com 2 jogadores a menos em campo o jogo ficou mais aberto e mais corrido. As melhores chances foram todas do Figueirense para ampliar o marcador e definir a partida, mas elas foram desperdiçadas. As duas mais claras estiveram nos pés do atacante Wellington. Aos 12 minutos Maicon rolou para o camisa 11 que, de frente para o goleiro, finzalizou por cima da meta. Aos 21 minutos Ygor roubou a bola e arrancou em velocidade pelo meio até a entrada da área adversária e tocou para Wellington. O atacante ainda teve tempo de ajeitar o corpo pra batida e... ISOLOU. Não há outra palavra pra definir aquele lance. Na sequência o atacante saiu e deu lugar para Reinaldo que não atuava desde o dia 2 de fevereiro.
Igualaram-se as ações durante algum tempo. Aloísio tentava segurar a bola na frente e fazer com que o Brusque saísse de trás, mas o seu isolamento fazia com que a maioria das bolas fosse recuperada pela zaga alvinegra.
Aí, mais uma vez, Jorginho resolveu interferir na partida e colocou Jackson no lugar de Breitner. Se Aloísio não conseguia desafogar o Brusque, Jorginho teve êxito total. O time da Havan veio pra cima nos minutos finais e o Figueira só fez se defender e tentar prender a bola pelos lados do campo numa tentativa de fazer o tempo passar.
Após algumas finalizações de fora da área que pararam tranquilas nas mãos de Wilson ou passaram por cima do travessão sem assustar, o jogo parecia encaminhar-se para uma vitória alvinegra.
Eis que, no apagar das luzes, restando apenas 30 segundos para o final da partida, o Brusque chegou ao empate com Vinícius, quem diria. Após cobrança de lateral os donos da casa tentaram o chuveirinho, Aloísio brigou e ela sobrou para Roger Carvalho que, de cabeça, afastou para a entrada da área e na dividida Vinicius ficou com a bola e fuzilou a meta alvinegra. Estava decretado o empate. Não havia tempo para mais nada.
Fim de jogo
É isso aí. Mais uma vez o Figueirense não conseguiu manter a vantagem e trazer aquela que seria a primeira vitória fora de casa no Catarinense. Mais uma vez Wellington desperdiçou chances claras de marcar, ampliar a vantagem alvinegra e praticamente definir o jogo. Por fim, mais uma vez Jorginho auxiliou o adversário com uma modificação defensiva, dando campo para o Brusque jogar. O golpe veio no final e foi duro. Preciosos pontos foram desperdiçados.
Agora o próximo confronto do Figueirense é diante da nação alvinegra. Recebe o Marcílio Dias domingo no estádio Orlando Scarpelli. Não dá pra pensar em outro resultado que não seja a vitória.

Vitória para liderar

O Figueirense enfrenta o Brusque, hoje, às 19:30 horas, no Estádio Augusto Bauer, pelo fechamento da 3ª rodada do returno. Uma vitória dá ao Alvinegro a primeira colocação do returno, bem como da classificação geral do campeonato.
O jogo – que foi adiado devido às fortes chuvas – tornou-se ainda mais importante para o alvinegro após os resultados dos concorrentes nos jogos do final de semana. Isso porque, agora, sabe-se que uma simples vitória coloca o Figueira na ponta da tabela. O problema é que conquistar uma vitória jogando em Brusque não tem sido tarefa fácil nos últimos anos.
Nas últimas quatro partidas realizadas na cidade sede da Havan foram dois empates e duas vitórias para os donos da casa. Além da equipe do Brusque, outro fator que muito aumenta a dificuldade de se jogar por lá é o gramado do Estádio Augusto Bauer que nunca apresenta boas condições. Para um time predominantemente técnico como o do Figueira isso não é bom, pois sabidamente os jogadores acabam por ter que valorizar mais a luta e o contato físico do que o jogo com a bola no chão, o que nivela o confronto, por baixo, é claro.
Ocorre que, mesmo sabendo das dificuldades que serão encontradas, a equipe alvinegra tem totais condições de buscar a vitória. Esta que seria a primeira jogando fora de casa e que já demora demasiadamente pra vir.
Para esta partida, Túlio é desfalque e a entrada de Coutinho em seu lugar é quase uma certeza. Alguns devem preferir a entrada de Jackson, que jogou bem contra o Metropolitano e não comprometeu em Joinville. Na minha humilde opinião, todavia, Coutinho é o nome mais indicado para o lugar do volante veterano. Explico.
Jackson é um garoto que mostrou ter um belo potencial, mas acredito que ele renderá muito mais quando jogar como primeiro volante, o famoso número 5, como foi contra o Metro, desarmando as jogadas e entregando rapidamente para os companheiros mais próximos. Porém, nessa posição, joga justamente o titularíssimo Ygor. Já Coutinho é um segundo volante e, além de fechar na marcação, possui uma melhor saída de bola, auxiliando os avanços de Bruno pela direita e desafogando o meio-campo do Figueira. Claro que tudo vai depender de seu posicionamento em campo e da liberdade que lhe será conferida ou não pelo técnico Jorginho.
A novidade fica por conta do retorno de Reinaldo que estará no banco de reservas e deverá entrar no decorrer da partida. O atacante não é mais nenhum garoto e o gramado do Augusto Bauer não é o piso mais indicado para soltar um jogador que acaba de voltar de uma lesão no tornozelo que o afastou por mais de um mês dos campos. De qualquer forma, a sua entrada, seja no lugar de Heber ou Wellington, certamente acrescentará qualidade ao ataque alvinegro.
Ainda com relação ao ataque, o torcedor alvinegro tem andado meio ressabiado com o jogador Wellington em razão das chances desperdiçadas pelo mesmo. De fato, no último confronto ele poderia ter matado a partida se tivesse marcado uma das três boas oportunidades que teve. Entretanto, vejo-o como um bom jogador, que ainda ajudará muito o Figueira. Também, um pouquinho mais de sorte não lhe faria mal, pois o que seus chutes e cabeçadas têm insistido em buscar a trave dos adversários é algo foram do normal. Ainda aposto minha fichas nele.
O Figueirense que entra em campo logo mais deve ser, portanto: Wilson, Bruno, Roger Carvalho, João Paulo e Juninho; Ygor, Coutinho, Maicon e Breitner; Heber e Wellington.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Verão Alvinegro: Retorno do Furacão do Estreito

Após mais de dois meses em total abandono, o blog Furacão do Estreito volta à ativa. Para tanto, logo na primeira postagem traz uma breve retrospectiva do que se passou durante esse período, ou seja, primeiro turno do Campeonato Catarinense, mais algumas rodadas do returno.
O Figueirense começou o ano ficando apenas no empate em 1x1 contra o Metropolitano, em Blumenau. O futebol apresentado não foi nem de perto o esperado, mas o forte calor e a falta de ritmo de jogo foram determinantes para o fraco desempenho. Mesmo saindo atrás no marcador, o alvinegro reagiu e Washington impediu a derrota logo na estréia.
Todavia, já na 2ª rodada do estadual, o futebol que credenciou o alvinegro a retornar à elite do futebol em 2010 reapareceu. Com o time mais solto em campo, imprimindo maior velocidade e aumentando o poder de finalização das jogadas criadas, o Figueira não teve dificuldades para sapecar o Joinville no Scarpelli, ganhando a partida com um convincente 4x0. Os gols foram marcados por Renato, Heber, Wellington e Fernando Gabriel. Seria o início da arrancada rumo à conquista do primeiro turno.
O jogo seguinte foi contra o Brusque, também no gramado do Orlando Scarpelli e o que se viu foi mais um show alvinegro, resultando em nova goleada, dessa vez por 5x2. De forma avassaladora e confirmando a superioridade alvinegra, Túlio, Renato, Heber, Breitner e Wellington marcaram os gols que selaram a vitória e puseram o Figueira, à época, na liderança do campeonato, em razão do maior saldo de gols.
O próximo confronto foi em Itajaí, diante da equipe do Marcílio Dias. A expectativa era de que o bom futebol apresentado nas últimas duas rodadas diante do torcedor alvinegro se repetisse, agora longe de seus domínios. Mas, não foi o que aconteceu. Mesmo tendo a maior posse de bola no início da partida, o Figueira não conseguia furar o bloqueio imposto pela equipe marcilista. Desta forma, em um contra-ataque, o time de Itajaí inaugurou o placar, fazendo com que o Figueirense precisasse correr atrás do marcador novamente. Conseguiu chegar à igualdade após boa jogada de Juninho que finalizou na trave, no rebote, Reinaldo empurrou para o fundo das redes e decretou o 1x1 no placar.
Já pela 5ª rodada do estadual o Figueira enfrentou o Concórdia em casa. Com um primeiro tempo bastante truncado e com o Galo do Oeste completamente fechado, marcando sempre atrás da linha da bola, o primeiro tempo terminou no 0x0. Porém, na segunda etapa a história foi diferente. Voltando do vestiário determinado a vencer o jogo, o Figueira aumentou a velocidade para tentar fugir da forte, e por vezes desleal, marcação do Concórida. Em uma saída errada de bola, Maicon ficou com a pelota e deu um tapa colocando-a no ângulo do arqueiro Segala. Placar de 1x0 e tranqüilidade para apenas aumentar o marcador.Heber marcou o segundo para o alvinegro e o craque Fernandes fechou o placar em 3x0 e chegou aos seu gol de número 99 com a camisa alvinegra.
Pela 6ª rodada o Figueira foi a Chapecó enfrentar o Verdão do Oeste e protagonizou um dos jogos mais emocionantes do campeonato. Mesmo com um movimentado primeiro tempo o placar não saiu do zero. As emoções estavam guardadas para a segunda etapa, quando com apenas 1 minuto o zagueiro Renato abriu o placar para o Figueira. Logo aos sete minutos a Chapecoense conseguiu chegar à igualdade após pênalti infantil cometido pelo lateral Bruno. Aloísio cobrou e marcou. Nem 10 minutos depois o time da casa alcançou a virada com Aloísio, que contou com o desvio da zaga para enganar o goleiro Wilson. O jogo seguia um ritmo eletrizante, pois com pouco mais de um minuto da virada o Figueirense chegou ao empate, desta vez com Breitner, após boa jogada de Bruno que deu a assistência. Com o jogo em aberto, foi a Chape que conseguiu passar a frente no marcador novamente. Aos 34 minutos, Everton Cezar tocou no canto do arqueiro alvinegro. Contudo, apenas 2 minutos depois, o time da Capital conseguiu igualar. Após cobrança de falta de Breitner, Kleber Goiano jogou contra a própria meta e deu números finais ao jogo. 3x3.
A rodada seguinte, de número 7, reservava a todos muitas emoções, pois ocorreria o clássico de número 392, que seria disputado dentro do Orlando Scarpelli. A expectativa era grande, principalmente em razão das posições ocupadas pelas equipes na competição. Enquanto Figueira liderava o Catarinense o Avaí vinha em uma luta inglória pelas últimas posições da tabela. Mas, a velha máxima prevaleceu: Em clássico, não há favoritos.
O Alvinegro abriu o placar logo no início do jogo, aos 4 minutos, com Heber, após belo passe de Maicon. Seria o início de uma goleada? Infelizmente não, pois após algumas chances de ampliar o placar serem jogadas pela linha de fundo, Túlio falhou na saída de bola e possibilitou o empate azurra pelos pés de Rafael Traíra.
Na volta do intervalo, logo aos 7 minutos a equipe do mangue conseguiu o que parecia impossível. Após cobrança de escanteio alvinegro o Avaí pegou o “contra-ataque” e numa dividida entre Maicon e o meia avaiano a bola sobrou limpa para Rafael Traíra tocar pra Willian empurrar para o fundo do gol. Virada avaiana.
Mas, como é sabido, certas coisas só acontecem de tempos em tempos, mais precisamente de 20 em 20 anos, como é o caso de uma vitória azul dentro do Scarpelli. Por isso, o alvinegro foi pra cima e chegou ao empate aos 13 minutos. Após cobrança de escanteio de Breitner, Wellington subiu mais que todo mundo e testou firme sem qualquer chance para o arqueiro semi-profissional do time do sul da ilha. Mais uma vez o clássico terminou sem vencedores. É o quinto empate consecutivo entre as equipes.
O jogo seguinte foi contra o Criciúma, no Sul do Estado. O Figueira defendia a liderança e mesmo um empate o manteria como primeiro colocado. Entretanto, foi na 8ª rodada do primeiro turno que o Furacão conheceu sua primeira derrota. Em um campo encharcado o jogo não poderia ser diferente: truculento, muito mais visando o combate do que o jogo técnico impedido pela forte chuva que caiu antes do jogo, o que fez com que o jogo fosse equilibrado. Com um primeiro tempo de poucas chances claras, o placar não saiu do zero.
Na segunda etapa, o Criciúma veio mais ligado e logo nos primeiros minutos teve um gol anulado. Mas, aos 7 minutos, novamente Roni entrou pela direita e bateu forte, Wilson espalmou para o meio da área e Pedro Carmona completou para as redes. Daí em diante ocorreu uma sucessão de gols perdidos pelo Figueirense. O que teve de chute pra Lua foi um absurdo. O Figueira foi todo pressão durante o segundo tempo, mas foi o Tigre que marcou e definiu o jogo. Após uma balão da zaga o atacante criciumense contou com a sorte para passar por Ygor e ficar na cara de Wilson, soltou a bomba e decretou o 2x0 no placar aos 39 minutos.
O Figueira perdia, faltando apenas uma rodada, a liderança da competição e dependeria de outros resultados para retomá-la.
Pela nona e última rodada do turno o Alvinegro recebeu o Imbituba no estádio Orlando Scarpelli. Além de vencer tinha que secar Joinville e Criciúma, que enfrentavam Metroplitano e Marcílio Dias, respectivamente.
O Alvinegro fez seu papel, vencendo o Imbituba por 4x1. O Joinville também fez o seu e mais uma vez dentro da Arena paga por todos nós entregou um jogo decisivo, tomando de 4 do Metrô, ficando apenas com a 4ª colocação. O tigre perdeu em Itajaí, sendo ultrapassado pelo Figueira.
O Alvinegro fez seu papel, vencendo o Imbituba por 4x1. O Joinville também fez o seu e mais uma vez dentro da Arena paga por todos nós entregou um jogo decisivo, tomando de 4 do Metrô, ficando apenas com a 4ª colocação. O tigre perdeu em Itajaí, sendo ultrapassado pelo Figueira.
Os gols alvinegros foram marcados por Heber (2x), João Paulo e Fernandes. Este que alcançou a marca de 99 gols marcados com a camisa do Figueirense.
Com os resultados as semi-finais do turno seriam Figueirense x JEC e Criciúma x Chapecoense.
Se durante o primeiro turno o JEC havia sido goleado no Scarpelli, desta vez vinham dispostosn a escrever uma história diferente. Todavia, a superioridade alvinegra foi comprovada mais uma vez.
Logo aos 4 minutos de jogo o Figueira conseguiu abrir o placar com Breitner. Mesmo com a vantagem do empate, o alvinegro manteve-se pressionando o adversário e 10 minutos depois chegou ao segundo gol. Mas, não foi um segundo gol qualquer, foi um fato histórico: o gol de número 100 de Fernandes, o maior ídolo da história do clube. Após cruzamento de Bruno no segundo pau, Breitner cabeceou para o meio da área e o Craque da camisa número 10 apenas empurrou para o fundo das redes.
Mesmo o gol do Joinville no início da segunda etapa não assustou. O Figueira continuou mandando no jogo e o goleiro Max fazendo boas defesas, sendo um dos principais responsáveis por evitar uma goleada histórica.
Mas, quem tem Fernandes tem tudo. O ídolo marcou o 3° gol alvinegro e chegou aos 101 gols. O Figueirense estava na final do primeiro turno e enfrentaria o Criciúma que havia passado pelo Verdão do Oeste.
MIKAGOL e o antijogo
O Criciúma veio a Florianópolis disposto a não deixar o Figueira jogar. Para surpresa geral começou o jogo marcando pressão nos zagueiros e volantes do Figueira, que nas raras escapadas que conseguiam eram parados de forma faltosa pelo time do Sul do Estado.
Para piorar a situação o estreante Leonardo não estava dando conta do recado e gerava insegurança na defesa alvinegra, bem como não conseguia chegar com solidez ao ataque. Maicon estava praticamente isolado no meio-campo e pouco criava. Fernandes e Breitner apenas assustaram com chutes de longa distância.
Eis que aos 21 minutos do primeiro tempo, em uma cobrança de falta que muito me lembrou a de Lelo para o Marcílio Dias na semi-final do Estadual de 2001, quando a equipe de Itajaí eliminou o Furacão em pleno Orlando Scarpelli. O local da cobrança foi bastante semelhante, o canto onde entrou a bola é o mesmo. A diferença ficou por conta da altura da bola, enquanto em 2001 ela entrou no canto baixo do então arqueiro Alexandre Pavão – bastante questionado na época – desta vez ela foi no ângulo de Wilson, que nada pode fazer.
O Figueira tentou de todas as formas chegar ao empate. Mas a truculência e o antijogo venceram. A partida, em determinado momento do 2° tempo, chegou a ficar paralisada por mais de 5 minutos em apenas um lance. Enfim, o Figueirense não conseguiu buscar um mísero empate que lhe daria o título do primeiro turno e a taça ficou com o Tigre.
Queda de Márcio Goiano
Na segunda-feira após o jogo, enquanto a torcida ainda sentia as dores de deixar um título, a vaga pra final do campeonato e uma vaga na Copa do Brasil escaparem, a diretoria alvinegra, sem nenhuma dó nem piedade, apunhalou pelas costas o seu torcedor com a notícia da demissão do treinador que tinha 62% de aproveitamento, com um total de 70 jogos, 36 vitórias, 22 empates e apenas 12 derrotas.
Mesmo sem haver motivos para tanto, os comandantes do futebol alvinegro resolveram pela troca de comando e logo na terça-feira já estavam apresentando o substituto do eterno capitão: Jorginho. Não, não era piada. O ex-auxiliar de Dunga foi o nome que substituiu o antigo treinador.
Somente Marco Moura Teixeira para ter tanta “convicção” de que estava fazendo o que era “melhor para o Figueirense”. Tá bom, me engana que eu gosto!
Os dias 27 e 28 de fevereiro, somado ao dia 1 de março certamente representaram um inferno astral para o torcedor alvinegro. Um ano que prometia muito, tornou-se uma incógnita do dia pra noite.
Returno
Mal chegava o novo treinador, apresentado no dia 3 de março, o Figueira já tinha seu primeiro compromisso pelo returno do Catarinense. Sem ser ainda treinado pelo novo comandante o Alvinegro passou com facilidade pelo Metropolitano, goleando-o por 5x1 em pleno Orlando Scarpelli. Jorginho apenas assitiu tudo das arquibancadas e fez muitos elogios ao time em entrevista às rádios após o jogo.
Na segunda rodada, diante do Joinville, na Arena paga por todos nós, ocorreu a estréia do novo treinador.
A equipe base do Figueira foi mantida, mas o JEC começou criando algumas boas chances. Porém, passados alguns minutos o Figueira equilibrou a partida e em cobrança de falta de Breitner, contando com total ajuda de Max, abriu o placar.
Tudo corria bem até que aos 16 minutos da etapa final Jorginho resolve interferir e em uma típica substituição retranqueira retira Breitner para colocar Coutinho. Jackson já havia substituído Túlio. Assim, com 3 volantes em campo, o JEC veio pra cima. Na verdade o Figueira que recuou, dando campo para o adversário avançar. O empate era questão de tempo e ele veio. Mais uma vez o Furacão deixou escapar aquela que seria a sua primeira vitória como visitante.
Agora resta esperar pela próxima quarta-feira, data de Brusque x Figueira, que foi adiado em consequência das chuvas na região do Vale do Itajaí para ver se é desta vez que conquistaremos os primeiros 3 pontos longe do Orlando Scarpelli.